MARGINAIS RESPONDEM À POLÍCIA COM ARMAS DE FOGO

Os grupos de marginais na província de Luanda estão a surpreender a Polícia Nacional pela capacidade de resposta armada e resistência à voz de prisão que demonstram contra os efectivos da ordem e segurança pública envolvidos na “Operação Lussolo”, cujo objectivo é travar a onda de assaltos na capital e garantir uma quadra festiva segura à população.

Por Geraldo José Letras

Em 72 horas, a “Operação Lussolo” permitiu à Polícia Nacional pender um total de 45 marginais, dos 16 aos 35 anos de idade, suspeitos dos crimes de roubo, arruaça, abusos sexuais, venda e consumo de drogas nos bairros Canginje, Tempo Muda e Tande, no distrito da Baía, município de Viana.

Os marginais retirados das ruas são membros dos grupos PC, RDP, e UP, que, de acordo com o porta-voz da Polícia Nacional, Nestor Goubel, “roubavam e faziam rixas na via pública, com recurso a armas de fogo e catanas, além de ofensas à integridade física”.

Nestor Goubel, que fazia o balanço da “Operação Lussolo” nesta sexta-feira, esclareceu que os criminosos foram detidos “no decurso de um conjunto de acções que visam inverter a criminalidade, no quadro da Operação Lussolo, realizada pela Polícia, para garantir a tranquilidade e ordem públicas”.

A “Operação Lussolo”, da Polícia Nacional na província de Luanda, que conta com a colaboração coordenada entre os efectivos dos Departamentos de Informações Policiais (DINFOP), de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP) e Ordem Pública, permitiu até ao momento recuperar oito armas brancas (catanas) e seis motorizadas roubadas. O Superintendente mostrou-se preocupado com a resistência dos delinquentes à voz de prisão dade pelos efectivos com os quais se envolvem em trocas de tiro quando surpreendidos.

Nestor Goubel lamentou a morte de dois meliantes que no distrito da Baía, município de Viana, ousaram entrar em troca de tiros com efectivos da Polícia Nacional.

“Diversas medidas estão a ser tomadas no quadro da Operação Lussolo para salvaguardar a paz e tranquilidade no período da quadra festiva”, garantiu.

Os dados adicionados aos três assaltos que ocorreram quinta-feira, 14 de Dezembro, no Patriota, município de Talatona, colocam a Polícia Nacional na capital do país em alerta máxima, porque os marginais evoluíram para o uso de armas de fogo e ausência do medo que, assaltam onde, quando e quem lhes oferecer o para o que desejam nesta quadra festiva.

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